domingo, 2 de fevereiro de 2014

A eficácia da carboxiterapia

De tempos em tempos aparece uma técnica terapêutica apontada como milagrosa, capaz de acabar com celulites, gorduras localizadas, rugas, estrias, calvície – e, se bobear – até com unha encravada.
Partindo da certeza de que milagres não existem, podemos analisar, com os pés na realidade, os procedimentos estéticos disponíveis. Um deles é a carboxiterapia. O método é simples: consiste em aplicar CO2 (gás carbônico), a fluxo e velocidade controlada, sob a pele, com agulha muito fina. Com isso, a pele forma vasos sanguíneos, provocando uma melhor circulação. Consequentemente, ocorre uma regeneração do tecido.

A carboxiterapia tem sido utilizada, indistintamente, para combater celulite, gordura localizada, flacidez, estrias, micro-varizes, calvície, olheiras. Enfim, promete rejuvenescimento corporal e facial.
A literatura científica, no entanto, registra seus benefícios na regeneração de tecidos lesionados por queimaduras, no combate a estrias e celulites.

Embora sem efeitos colaterais, o paciente deve se submeter a uma consulta médica antes de realizar o procedimento, que é contraindicado em casos de alergia na pele, herpes, acne ou qualquer infecção na região a ser tratada, doença cardíaca ou pulmonar, obesidade, gravidez, gangrena, urticária, angioedema. O tratamento é contraindicado ainda em pacientes com epilepsia ou distúrbios psiquiátricos.
Para quem não tem essas características, os únicos efeitos colaterais da carboxiterapia são a pequena sensação de dor e ardência no momento da aplicação e pequenos hematomas no final.

Os resultados são mais visíveis em casos menos graves e podem ser percebidos progressivamente normalmente após cinco sessões de carboxiterapia. A periodicidade de aplicação varia em função do problema a ser tratado. Em combate à celulite, o tratamento pode ser feito em dias alternados. Já para estrias e cicatrizes, as aplicações devem ser feitas uma vez por semana, podendo ser tratada mais de uma região corporal por sessão. Como o gás carbônico é absorvido pelo corpo e expelido na respiração ele não fica acumulado na pele.

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