![]() |
Ilustração de www.infoescola.com. |
Trata-se de uma lesão semelhante à da acne, que pode ou não ter pus e pode acometer crianças e adultos em qualquer localização onde existam pelos. Nos homens é mais frequente na área da barba e, nas mulheres, nas nádegas e na virilha. Ao contrário da espinha, a foliculite não tem relação com a oleosidade da pele.
A infecção pode evoluir para virar um furúnculo ou uma
celulite (sim, celulite é uma inflação da célula, esta de que estamos falando e
aquela que dá um efeito de casca de laranja). Mas mais comum é a foliculite
superficial: pequenas espinhas, de ponta branca, em torno de um ou mais
folículos pilosos, que podem coçar e doer. Os casos mais simples curam
sozinhos. Os mais graves ou frequentes devem ser analisados por um médico
dermatologista.
Num exame clínico, o médico identificará o tipo de
foliculite e prescreverá o tratamento indicado. A mais comum, estafilocócica, é causada por
estafilococos; mas a foliculite também pode ser provocada por pseudômonas,
que é adquirida, normalmente, em banheiras de hidromassagem; pitirospórica, que
é provocada por fungos e a sycosis, que também acomete a barba; entre outras.
Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir a
foliculite: mantenha a pele limpa, seca
e hidratada. Reduza o atrito da roupa – calças muito justas, por exemplo. Evite
escoriações ou irritações e, quando elas ocorrerem, trata-las com um
cicatrizante. Evite usar antisséptico em pele sadia com muita frequência, para
não eliminar bactérias protetoras. Ao fazer a barba, use gel de barbear, espuma
ou sabão para lubrificar as lâminas e evitar cortes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário